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Editorial

Conduzindo eletricidade, parte 2: os disjuntores

Atualizado: 11 de jan.

O disjuntor tem a capacidade de interromper a passagem da corrente por um circuito (fio) em tempo suficiente para que o condutor não seja danificado.


Conduzindo eletricidade, parte 2: os disjuntores

Como falávamos na primeira parte deste artigo, num incêndio é comum ouvirmos a frase “fogo causado por um curto-circuito”.


A esta altura, você já sabe que a definição correta do fio condutor não é tão simples e é esta escolha correta que fará com que ele trabalhe corretamente dentro dos seus limites.


O excesso da capacidade de condução de corrente de um condutor acarretará em um sobreaquecimento que é chamado de sobregarga (quando é pequeno) ou curto-circuito (quando é muito grande). Nestes casos, pra tentar garantir a segurança da instalação, é que entra o disjuntor, substituto natural do fusível.


O disjuntor tem a capacidade de interromper a passagem da corrente por um circuito (fio) em tempo suficiente para que o condutor não seja danificado, de modo a preservar a instalação elétrica e não oferecer nenhuma chance de iniciar um incêndio que, muitas vezes, evolui para uma catástrofe.


Explicando melhor: o disjuntor termomagnético tem a função de proteger os condutores do circuito a que estão ligados e, portanto, tem que ser coordenado com estes condutores. Esta coordenação é feita levando-se diversos fatores em consideração - do condutor e do disjuntor - culminando em uma coordenação de curvas de atuação.


Ele possui 2 mecanismos de atuação do sistema de seccionamento (o contato que abre para desligar o circuito):

  1. O primeiro é o térmico. Em caso de alguma sobrecarga – aquela pequena ultrapassagem da capacidade do condutor – este circuito está calibrado para secciona-lo após um determinado tempo, tão pequeno que não causará dano ao condutor e tão menor quanto maior for a sobrecarga (se a sobrecarga for 5% do limite, por exemplo, ele atuará em um tempo maior do que se a sobrecarga for de 20%).

  2. O segundo mecanismo é o magnético, que atua instantaneamente no caso de um curto circuito - aquele valor enorme que ultrapassa o limite do condutor - garantindo também a sua integridade.

Assim como o condutor, o disjuntor precisa de vários parâmetros para ser definido corretamente: norma técnica aplicável; corrente nominal; tensão operacional nominal; curva de atuação magnética; capacidade de interrupção; tensão de isolamento nominal; tensão de impulso; poder de interrupção em serviço; a sua tecnologia…

Já deu pra entender que não é tão simples definir um condutor e sua proteção. É necessário consultar um profissional habilitado, pois a simples substituição de um disjuntor por outro, se não forem avaliados alguns parâmetros, pode se transformar no estopim para um grande acidente.


Pense bem antes de reformar ou realizar sua instalação elétrica e contrate sempre profissionais atualizados. Pesquise, avalie as dicas dos portais sobre instalações elétricas, converse com profissionais para ter certeza que o que está fazendo é o correto!

A campanha “Choque Elétrico Mata!” é uma realização do Sincomaco e da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), patrocinada por Sil Fios e Cabos Elétricos, Grupo Enel spa, Vila Velha Corretora de Seguros e King Ouro, e apoiada pela Cobrecom Fios e cabos, pelo Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo), Associação Comercial do Estado de São Paulo e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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